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A Rosa Preta


           
Quando alguns dizem que notícia ruim chega rápido, eu prefiro que essas certas noticias cheguem devagar…
Pra que me dê tempo de confortar e sustentar o inesperado…e assim, trazer o que de melhor existe – O Amor – e ajeitar no lugar da tristeza…

 


 

         
A poetisa, compositora, arte-educadora, dançarina e atriz, Maria Tereza, faleceu no dia 29 de abril de 2010.
         
Dia do meu nascimento, dia de outros renascimentos, assim como Maria Tereza, Rainha da Beleza, a Rosa Preta!     

          Ela rodou a periferia de São Paulo, norte a sul entre ventos e saraus. Guerreira da norte, vila nova cachoeirinha, era seu lar. Do terreno das brincadeirs de criança, bolinho de terra, terra vermelha! Inspirou a autora para escrever o lindo livro infanto-juvenil VERMELHO. A felicidade vinda de maneira imprevisíveis e o amadurecimento cotidiano da menina.

        
Outro livro que tive a satisfação de ler foi NEGRICES EM FLOR, o rebento literário pela Edições Toró. A poesia preta tomou e abriu caminhos pra que a Rosa Preta pudesse passar, inda mais altiva e sorridente.

        
Ngunzo!

 

Rosa Preta

Eu que não sou filha da regra exata
Eu que não sou filha do acaso puro
Eu é que afrorústica brasileira
Atento quando o tema é pensamento
Quando esse fluxo mental poético
Inunda meu sistema nervoso
Neste corpo cheio de poros sei muito bem do meu osso
Sou Rosa Negra, quase parente do catus
Existo em exuberância e persistência
Minhas raízes se ramificam frutoflorificantes
No baobá que pronde vou, fui e vim